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Motivação

Síndrome de Burnout: o que é, sintomas e diagnóstico

Em um mundo cada vez mais acelerado e com uma mentalidade enraizada em buscar sucesso profissional, mesmo que para isso tenha um custo alto para a saúde,  a Síndrome de Burnout está sendo bastante frequente, podendo ocasionar o desenvolvimento de algumas doenças físicas e mentais ao ser humano. 

Logo, é uma das consequências que os profissionais que vivem totalmente para o trabalho podem adquirir.

O que é a Síndrome de Burnout

A síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio psíquico que foi nomeado por um médico americano em 1974, chamado Freudenberger. Este transtorno está registrado no grupo 24 do CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

Essa síndrome é caracterizada por um estado de tensão emocional e estresse crônico, causado por condições de trabalho físico, emocionais e psicológicas desgastantes.

Na maioria das vezes os casos de Burnout são manifestados em profissões que têm um maior envolvimento interpessoal e quando isso se torna uma sobrecarga, pode  ocasionar ansiedade e nervosismo, podendo resultar em uma depressão profunda que necessita de algum acompanhamento clínico.

Assim, a síndrome pode prejudicar a saúde emocional e a longo prazo, se o indivíduo continuar sendo exposto aos fatores que desencadeiam o problema, pode ocasionar malefícios físicos ao paciente. Por isso, quanto antes seu diagnóstico, melhor!

Quais são os sintomas da Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout dificilmente aparece de forma brusca e agressiva, na maioria das vezes suas primeiras manifestações são leves e ao decorrer do tempo vão se intensificando. Quando inicia de forma leve o indivíduo entende como um cansaço ou apenas um mal-estar passageiro.

Os seus efeitos prejudicam várias esferas da vida do indivíduo acometido, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Os sintomas se manifestam de forma psíquica, emocional e no seu estado mais grave causando, também, danos físicos. Confira alguns dos sintomas mais recorrentes:

  • Mudanças bruscas de humor;
  • Lapso de memória;
  • Ansiedade;
  • Pessimismo;
  • Baixa autoestima;
  • Agressividade;

Fisicamente seus sintomas se manifestam como:

  • Dor de cabeça;
  • Enxaqueca;
  • Palpitação;
  • Cansaço;
  • Pressão alta;
  • Dores musculares;
  • Distúrbios gastrointestinais;

É importante identificar o distúrbio o quanto antes, através de ajuda profissional, pois essa síndrome evolui rapidamente se tornando um quadro severo de depressão e ansiedade.

Síndrome de Burnout

12 estágios da Síndrome de Burnout

Segundo o psicólogo Herbert Freudenberger e Gail North, existem 12 estágios da síndrome, vale ressaltar que, nesses estágios os sintomas são manifestados. No entanto, nem todos vão passar por todos eles e não possui uma ordem estabelecida. No entanto, a lista serve como um indicador para ficar atento:

  • Compulsão em demonstrar seu valor: À proporção em que o profissional encara o seu trabalho como indicador do seu valor, ele buscará formas de se destacar ainda mais e sentirá o prejuízo da sobrecarga;
  • Dificuldade em se desligar do trabalho: Não consegue separar a sua vida profissional e pessoal, então todo momento é cabível para resolver alguma tarefa do trabalho;
  • Negação das próprias necessidades: Chega um momento em que as necessidades básicas, como alimentação e banho são ignoradas;
  • Fuga de conflitos: Começa a perceber que algo saiu do controle, mas prefere ignorar;
  • Reinterpretação de valores: O indivíduo não consegue mais estabelecer posições de prioridades na sua vida e o seu trabalho ganha o lugar de mais importância.
  • Negação de problemas: A pessoa começa a enxergar os outros como preguiçosas e que não são esforçadas;
  • Distanciamento da vida social: Preferem evitar programas com amigos e família e opta em trabalhar mais;
  • Mudanças estranhas de comportamento: Como o seu humor muda, antes o que era considerado legal, por exemplo, hoje já não é mais e suas ações são modificadas;
  • Despersonalização: É difícil perceber o seu valor e das pessoas que o cerca;
  • Vazio interno: Nada consegue preencher, mesmo que trabalhando mais, nada é suficiente;
  • Depressão: Uma tristeza sem um motivo aparente;
  • Síndrome de Burnout: O estágio se agravou, já que pensamentos suicidas começam a ser recorrentes.

Em quais profissões a Síndrome de Burnout é mais comum

Há profissões que são mais recorrentes que os seus profissionais tornem-se portadores de Burnout. Visto que, quanto mais exposto a situações de pressão e estresse o indivíduo se torna mais propenso em desenvolver a Síndrome de Burnout, caso não saiba como contornar seu dia a dia para poupar sua saúde.

Os profissionais mais acometidos, são:

  • Policiais;
  • Professores;
  • Bombeiros;
  • Bancários;
  • Publicitários;
  • Atendentes de telemarketing;
  • Médicos;
  • Enfermeiros.

É importante esclarecer que outros profissionais podem desencadear a Síndrome de Burnout, no entanto os que mais sofrem com a possibilidade de obter a síndrome são os que foram citados acima.

Diagnóstico e tratamento da Síndrome de Burnout

O primeiro passo é o indivíduo reconhecer que algo não está indo bem e que precisa de ajuda, em seguida procurar um profissional que irá aplicar alguns questionários, levantar o histórico do paciente, bem como seu nível de envolvimento e satisfação pessoal no trabalho, com intuito de compreender a situação do indivíduo. 

Após isso, o médico poderá prescrever o uso de antidepressivos e psicoterapia, além de  incentivar atividades físicas regulares e exercícios de relaxamento para ajudar no controle dos sintomas.

Também, é de suma importância o envolvimento de amigos, familiares e colegas de trabalho neste momento delicado, contribuindo para um tratamento eficaz.

Como prevenir a Síndrome de Burnout

Para evitar danos físicos, mentais e emocionais é importante buscar métodos para que a Síndrome de Burnout não se manifeste, por isso a prevenção deve ser constante. Veja algumas dicas para te ajudar a se prevenir:

  • Tenha momentos de descanso no seu dia a dia;
  • Tenha um ambiente de relaxamento;
  • Pratique atividades físicas que ajudam na liberação de hormônios para o equilíbrio mental;
  • Não consuma álcool em excesso;
  • Não use drogas para aliviar os estresse do dia a dia;
  • Gerencie seu tempo;
  • Não resolva os problemas de trabalho no momento de lazer.

Ao aplicar essas dicas, será mais fácil conciliar as demandas do trabalho e também evitar que as pressões sejam altamente prejudiciais.