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Neurocientista: função, como se tornar, habilidades, mercado de trabalho, atuação e mais!

Neurocientista

O ser humano é curioso por natureza e, sem dúvida alguma, o corpo humano sempre foi um dos maiores focos de estudos, e um alvo dessa curiosidade é o cérebro.

Compreender como o outro sente, por que sente, como vemos, como nos movemos ou por que não nos movemos são perguntas que nos cercam, e as respostas estão nos estudos das neurociências. Estudo antigo,  a neurociência surgiu da combinação de diferentes campos de estudo: medicina, biologia, psicologia, química e até mesmo matemática.

No entanto, só ocorreu o “boom” da neurociência quando esses estudiosos perceberam que, para haver um maior entendimento do tema, era necessário um enfoque interdisciplinar, com técnicas já conhecidas somadas  a novas técnicas, assim obtendo uma nova perspectiva. Assim, atualmente, quase qualquer um envolvido na investigação científica do sistema nervoso pode ser considerado neurocientista.

Porém,  se você não sabe nada sobre o assunto, ainda não entendeu muito bem o que um neurocientista faz, não é? Calma, que em seguida estão alguns tópicos que você precisa saber para entender o que um neurocientista faz, como é o mercado de trabalho e como se tornar um, entre outros questionamentos.

O que faz um neurocientista?

É de conhecimento geral que o sistema nervoso é responsável por nossos movimentos, nosso falar, nosso sentir, é o sistema mais misterioso do  corpo humano. O estudo da neurociência é bem antigo, retratado desde tempos muito remotos, e o neurocientista é o especialista estudioso do sistema nervoso central, formado pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. De maneira resumida, é isso que ele faz.

Atualmente, a neurociência é conduzida através de vários caminhos e continua sendo crucial para a sociedade, pois é através dela que por vezes desvendamos mistérios há muito tempo estudados. É através desses especialistas que são descobertas a cura de algumas doenças. Os neurocientistas são divididos em níveis de análise de pesquisa, como veremos adiante; aqueles que trabalham com a pesquisa, para conseguir compreender como o encéfalo trabalha, de uma maneira mais profunda:

Neurociência Molecular: A massa encefálica possui uma variedade de moléculas, algumas exclusivas do sistema nervoso, e essa diversidade  faz com que possuam diferentes papéis. Para um estudo bem-feito, os neurocientista moleculares as estudam de forma detalhada, buscando compreender como o encéfalo realmente trabalha.

Neurociência Celular:  Foca em estudar como as moléculas trabalham em conjunto para dar aos neurônios suas propriedades especiais, buscando compreender como os neurônios se formam, se eles se conectam, como se influenciam  etc.

Neurociência de Sistema: Diversos neurônios formam algo como circuitos, grupos, que realizam uma função em comum, como  a nossa visão,  nossos movimentos, definindo-os como sistema visual, sistema motor, e assim por diante.  O estudo analisa o comportamento desse sistema, a maneira como reage e como funciona. São as neurociências de sistemas.

Neurociências comportamentais: O estudo procura entender como esses sistemas supracitados trabalham, se agem em conjunto para produzir comportamentos que se integram. Por exemplo, existem diferentes tipos de memórias, será que existem diferentes sistemas para essas memórias?

Neurociências Cognitivas: Essa fase de estudo analisa como a atividade encefálica cria a mente.

Interessante, não é? E é bastante mesmo participar disso, de algo tão fascinante do nosso corpo. Existem também os neuroanatomistas, neurofisiologistas, neurofarmacologistas, neurobiólogos moleculares. Em seguida, está tudo que você precisa saber para ponderar se quer ingressar nessa área.

Onde trabalha um neurocientista?

O mercado de trabalho de um neurocientista é bastante favorável, já que você pode atuar em várias  linhas: pode trabalhar com pesquisa, com ensino, aplicação prática dos conhecimentos aprendidos, há um leque de opções para escolher. No entanto, é importante frisar que os neurocientistas possuem mais prestígio e um mercado mais favorável fora do Brasil.

No Brasil, a área está em ascensão, possui muitos estudos, mas não tanto quanto fora do país. Não é uma profissão tão fácil, alguns profissionais desse campo relatam que é bastante gratificante, mas não é fácil de alcançar. 

Se optar pela área de pesquisa, há três tipos: pesquisa clínica, experimental e teórica. A clínica é tomada por médicos, geralmente, os médicos especialistas nessa área são dos campos da psiquiatria, neurologia, neurocirurgia e neuropatologia. Normalmente, esses médicos de pesquisas clínicas baseiam seus estudos em pesquisas experimentais (básicas).

Mas, como neurocientista, você também pode trabalhar na indústria farmacêutica, em centros de diagnósticos por neuroimagem, com equipamentos de reabilitação, seja na indústria ou centro médicos, e também com inteligência artificial, até mesmo em agências de marketing, bancos ou centros econômicos. Nos diferentes segmentos citados, há uma atuação direcionada.

Qual é o salário de um neurocientista?

Não há uma informação  precisa e confiável sobre o salário desses profissionais, o que se sabe é que são muito bem remunerados. De acordo com o site Glassdoor, o salário médio desses profissionais é de R$ 21.080,00, mas o site deixou alerta sobre baixa confiança da informação, por não ter havido uma pesquisa mais ampla e apurada.

Como se tornar um neurocientista

O Brasil não tem uma legislação específica para  a profissão já que, apesar de popular por aqui atualmente, internacionalmente é uma área profissional mais antiga. 

Você pode se tornar um neurocientista fazendo a graduação específica da área, porém, atualmente no Brasil ainda existem poucas instituições de ensino que ofertam o curso. Mas você também pode se tornar neurocientista cursando medicina, biologia, biomedicina, física e psicologia. 

Se optar por fazer a graduação não específica da área, você precisará realizar uma pós-graduação. Há médicos que estudam a neurociência clínica, que são divididos em psiquiatras, neurologistas, neurocirurgiões e neuropatologistas.

E, como dito anteriormente, a neurociência é interdisciplinar e, por esse motivo, surgem profissionais dos campos diversificados citados acima. Anteriormente, para se tornar um neurocientista era preciso fazer graduação em ciências biológicas.

Para o indivíduo que pretende  cursar neurociência mas deseja trabalhar no campo de pesquisas acadêmicas, é imprescindível uma pós-graduação. Para aquele que almeja a área clínica, o curso de psicologia é o ideal, mesmo fazendo o curso específico.

Habilidades de um neurocientista

Para se tornar um neurocientista a principal característica é a vontade de se tornar um, sem dúvida, como citado, é bastante complicado o caminho até ser um. Uma neurocientista citou que um neurocientista jovem, para se tornar um, necessita  de muitos anos de treinamento, devendo ainda fazer um tipo de estágio durante ou após a faculdade e, em  seguida, ir para uma pós-graduação. Geralmente são anos de graduação, nos quais se aprende como seguir na carreira, sempre com supervisão de um neurocientista sênior.