Jornalistas: o que fazem, ocupações, salários e mais!

O jornalismo é uma atividade importantíssima para a sociedade. Descubra as tarefas, responsabilidades e salários de um jornalista.
Qual a função de um jornalista?
A carreira de um jornalista é uma das mais uniformes quando o assunto é atuação. Não importa a sua área de atuação, suas tarefas são sempre as mesmas e comprometidas com os mesmos ideais, direcionadas à temática das informações.
Um jornalista esportivo e um jornalista científico, por exemplo, têm o mesmo compromisso com a ética jornalística: ambos são comprometidos com a verdade e devem seguir princípios éticos de responsabilidade pelo que divulgam.
Devido à diferença dos meios de transmissão e canais de comunicação, é necessário tomar cuidado com a linguagem utilizada. Diferentes meios têm diferentes públicos, então é necessário adequar a sua mensagem para a audiência.
As rotinas jornalísticas são parecidas, mas não significa que sejam fáceis. O jornalista tem muita responsabilidade investigativa, deve ser íntegro naquilo que procura expor e proteger a integridade de suas fontes. Além disso, deve se certificar que suas fontes são confiáveis, para que não seja comprometida a própria confiabilidade do profissional.
Há dois desafios significativos na carreira jornalística: Manter-se na atualidade de seus temas e adequar-se a um meio de comunicação com que se crie uma afinidade, identificação. Portanto, o mais difícil da carreira é a adequação e ingresso ao mercado.
Quais as áreas de atuação do jornalista?
Abaixo estão alguns detalhes das áreas que o jornalista pode escolher atuar, lembrando que a diferença principal está no meio de comunicação e temas dos quais o profissional trata.
TV
- Jornalistas são muito comuns na TV, podendo ser âncoras, repórteres e até editores de programas televisivos.
- Há uma diversidade de temas a abordar na carreira, como esporte, ciência, noticiário e entrevistas. Muitos repórteres atuam ou atuaram em diversas áreas destas citadas durante suas carreiras.
- Área de maior dificuldade para ingressar, pois é uma área saturada devido à idade da TV no país. Espere a necessidade de uma ótima graduação e experiência prévia na área, é o meio mais restritivo em relação aos métodos e temas.
- É indispensável uma boa capacidade oratória e linguística; O cuidado com a linguagem utilizada e a sua dicção são os fatores decisivos para o sucesso de repórteres e âncoras, por exemplo.
Rádio
- Por se tratar de outro mercado competitivo, pois o rádio é o pai da TV, espere as mesmas dificuldades citadas anteriormente.
- Muitos jornalistas transitam entre os meios do rádio e da TV, sendo muito comum contratações para organizações que lidam com os dois canais de comunicação.
- Espere as mesmas exigências a respeito de linguagem e oratória. Além disso, a rádio exerce um papel mais politizado no país, especialmente na transmissão de notícias e comentários sobre as mesmas. O rádio exige um conhecimento intelectual e vocabulário aprimorado na maioria das vezes.
Podcasts, Youtube e semelhantes
- Uma área muito recente para o ingresso de jornalistas, e que permite a construção de uma carreira. Está em crescente expansão nos últimos cinco anos e possibilita um ingresso fácil na carreira. Muito dependente de redes sociais.
- Área que permite uma atuação autônoma ou de pequeno porte coletivo em meios como o Youtube, por se tratar de uma plataforma muito flexível no seu público e demandas de produção.
- Tem liberdades em relação à linguagem utilizada, conteúdo abordado e mais. Especialmente em modelos como o podcast ou o Youtube, que são divulgados sob normas da plataforma em questão, restringindo o público e a monetização do conteúdo em relação à linguagem e temas utilizados
- Uma área de difícil formação de público específico, uma vez que a visibilidade da equipe ou do profissional autônomo depende das diretrizes da plataforma — e que dependem de algoritmos de filtragem baseados nos interesses do usuário.
- Ironicamente, é o setor com maior informação do controle de visibilidade, pois as plataformas que divulgam conteúdo possibilitam que seja visível o número de visualizações, pessoas que ativamente participam em comentários e quais momentos do seu conteúdo são mais (ou menos) visualizados.
- Requer maior investimento, tanto de comprometimento do profissional quanto monetário. Não há garantia que o jornalista obtenha sucesso, mas é uma opção rápida para acumular experiência — deve-se ter em mente que a área é primariamente independente e confia no aprimoramento do conteúdo próprio visando visualizações mais do que tudo para atrair dinheiro.
Blogs e Sites
- Uma área pequena em comparação com as anteriores, embora seja presente no meio jornalístico. Trabalha com os mesmos compromissos de outros jornalistas, embora o que seja mais importante na atuação deste profissional seja a capacidade de língua escrita.
- Primariamente, o jornalista é o editor de artigos, notícias ou opiniões em torno de um assunto. Aqui, o alcance do jornalista depende do alcance do próprio site ou blog, o que pode ser uma tarefa complicada para os autônomos que não possuem experiência sobre como aprimorar a visibilidade de um texto para internet.
- É o meio independente mais acessível, mas mais difícil de obter sucesso, uma vez que para obter uma ótima visibilidade e média de acessos, é necessário conhecer ferramentas como o SEO e escrita para web.
- Completamente dependente de redes sociais — é de longe o setor que mais ganha visibilidade através de posts no Instagram, Facebook e outros, ainda que seja pouco procurado por leitores.
Quanto ganha um jornalista?
De acordo com o salario.com.br, a média salarial para profissionais formados em jornalismo é de R$3607,85. O piso é de R$1367,35, podendo chegar ao teto salarial de R$8393,59.
O que é preciso para ser um jornalista?
No Brasil, com determinação judicial desde 2009, não é preciso uma formação ou curso específico para que se atue como jornalista. No entanto, a maioria dos contratantes preferem pessoas que ainda visam ou já concluíram um curso de Jornalismo, que segue o molde de bacharelado e tem duração média de quatro a cinco anos.
Portanto, se o seu interesse é ingressar formalmente no mercado, é indispensável uma formação superior.
Só com ela será possível estudar disciplinas curriculares e adquirir outros aprendizados durante uma formação acadêmica que serão essenciais para a sua futura carreira jornalística. O networking também é formado durante os anos universitários e as conexões feitas durante a graduação podem significar oportunidades futuras, conhecimento de fora da própria bolha social e etc.