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Escritor: o que faz, ocupações, salários e mais!

escritor

Uma profissão não regulamentada, mas reconhecida no Brasil, o escritor atua produzindo conteúdos envolventes e de qualidade para os mais diversos fins, como obras literárias para diversos públicos e idades diferentes, escrevendo textos com tema e teor consistentes, como  também obras conceituais e acadêmicas durante sua vida.

Qual a função de um escritor?

Muito se pensa no escritor como o autor por trás de romances ou dramas literários variados, mas essa profissão também pode atuar em outros meios.

As tarefas principais do escritor, não importando qual meio atua, é a elaboração, revisão e edição de obras textuais que servem um propósito variado. É uma atividade que requer  profissionais de leitura rápida e eficaz na interpretação do que se lê. 

O escritor está em constante contato com a informação que se procura transmitir em um texto, avaliando qual a melhor forma de se passar a mesma e, para isso, ele deve ter uma extensa bagagem literária, que ajuda o profissional a formatar o texto adequadamente.

É necessário ter experiência com normas de formatação textual, como a ABNT ou Chicago Style, por exemplo, em produções acadêmicas e escolares. 

Não pode deixar de possuir uma forte confiança na sua escrita, o fator mais importante para escritores de obras de entretenimento ou para outras mídias. Sem a confiança necessária, a hesitação na hora de escrever pode tomar conta da pessoa, gerando bloqueios criativos.

Portanto o escritor deve valorizar a prática de leitura, da escrita e da criação, para elaborar novas histórias surpreendentes através dos textos e roteiros que cria, tendo noção de que é responsabilidade dele guiar o leitor na jornada de leitura da sua obra.

Quais as áreas de atuação do escritor?

Autor de obras e acervos

  • O setor mais definitivo da profissão, é o setor onde o escritor apresenta seu protótipo textual para uma editora, passando por um processo de conciliação das ideias das duas partes, avaliando e negociando sua publicação.
  • Uma outra forma de abrir caminho para conseguir a publicação de sua obra é o escritor entrar em contato com a sua editora, para criar uma obra que seja do interesse de determinados público. Há editoras que são de nicho, ou seja, miram um mercado específico para publicação de obras, o que significa que trabalha com autores deste mesmo nicho. Um exemplo é o nicho de romances da fantasia e outro é o da ficção científica.
  • Um escritor também pode trabalhar na elaboração de acervos internos a uma empresa, escrevendo material de leitura técnica para laboratórios, escritórios ou indústrias, por exemplo. Pode escrever roteiros para um treinamento em vídeo, discursos para cargos de gerência e mais.
  • Pode ser o compilador e criador de materiais didáticos para vários níveis de ensino.

Entretenimento e setores do não-literário

  • Escritores também são procurados para a criação de filmes, séries, programas e documentários. São os roteiristas de um projeto, por exemplo. 
  • Trabalham na concepção do que será usado para a criação da visão artística do diretor. Os diálogos, descrições de storyboard e outros materiais são todos aproveitados no processo criativo de um episódio de série — o roteiro é a base central de todo processo criativo dos atores, também.

Tradução freelance ou juramentada

  • Não se deve esquecer que a tradução consiste na adaptação de outra obra e, para isso, ela passa por um processo de interpretação e reescrita em outra língua.
  • Cabe ao tradutor desenvolver uma noção da visão artística do autor original da obra, fazendo com que ela seja demonstrada em outras palavras.
  • Muitas vezes o tradutor encontra obstáculos como palavras e expressões que não possuem maneira de serem representadas em outro idioma. Cabe a ele encontrar alternativas para provocar o mesmo efeito que o autor, mas na outra língua.
  • A tradução juramentada nada mais é que a formalização de uma tradução, que inclui responsabilidade do tradutor pelo conteúdo que escreveu, sua validez e acerto nos métodos. É um modo de tradução certificada judicialmente, que implica que o material traduzido possa ser destinado ao uso em outros projetos com garantia de qualidade. 

Revisores e Editores

  • Os próprios escritores também podem trabalhar como editores do seu texto, verificando a formatação, diagramação e mais detalhes que possam significar uma decisão de mudança no estilo da obra. 
  • Também podem ser os revisores de textos, mas não é prudente revisar o próprio protótipo. Agem, portanto, como revisores de obras de outros escritores submetidos  a aprovação para uma editora, por exemplo.
  • É um profissional bem requisitado em setores como a imprensa. Atividades como produção de revistas, jornais e de outros artigos literários como gibis também precisam de um editor que supervisione o que está escrito, como está diagramado, etc.

Quanto ganha um escritor?

Geralmente essa profissão não  possui um salário fixo. Autores de livros, por exemplo, dependem do lucro da venda dos mesmos pela editora e que são convertidos, mas em porcentagem menor, exclusivamente para ele. 

Por isso, a maioria dos escritores depende das porcentagens individuais das vendas de seus livros. O nome de um tipo dessa renda se chama royalty

Ainda é possível que o escritor seja remunerado por via contratual, com orçamento de um projeto de produção ou tradução, por exemplo. O valor do projeto varia e é estipulado de acordo com o tamanho e destino da produção. 

Já para o escritor que é roteirista, é possível trabalhar sob regime assalariado. Segundo o glassdoor, a média salarial de roteiristas fixos é de R$3.602,00.

O que é preciso para ser um escritor?

Não é necessário um curso específico, embora haja cursos de escrita aprimorada e de storytelling para prover uma base de escrita criativa. É importante lembrar que para escrever um livro sobre determinado assunto é necessário uma experiência — por exemplo, não é possível escrever um livro sério sobre futebol sem uma bagagem acerca do esporte e sem envolvimento com as figuras centrais dele.

Muitos escritores, porém, buscam a formação de Letras ou Jornalismo. O segundo curso é popular para autores de obras documentais e investigativas, enquanto o primeiro foca na teoria literária, linguística e uso social da escrita.

São cursos de teoria extensa e uma bagagem de leitura muito grande, que demanda tempo e uma excelente compreensão de teorias complexas sobre a tradição escrita da humanidade. Além disso, devem ter reconhecimento válido pelo MEC.