Engenheiro Químico: O que faz, onde pode trabalhar, salários e cursos dessa profissão!

Confira este post e saiba tudo o que você precisa saber sobre a carreira de engenharia química.

Qual a função de um Engenheiro Químico?

É o profissional ligado a todos os assuntos de uma empresa que envolvam o uso de substâncias e processos químicos. É o principal responsável por elaborar, aprimorar e supervisionar o método de produção de uma indústria.

A carreira de engenharia química pode ser seguida em diversas áreas, que utilizarão o conhecimento do profissional sobre interação de substâncias e suas naturezas para desenvolver um método de produção viável para os custos que demanda.

Precisa ter uma ótima capacidade analítica e de projeção de cálculos para gastos. Substâncias químicas, especialmente as usadas no meio industrial, têm o fornecimento controlado por lei ou, no mínimo, regulamenta-se a quantia que se pode possuir em um momento.

O engenheiro químico deve ter cuidado ao gerir esses recursos, pois erros e acidentes implicam em um risco à saúde dos trabalhadores ou à natureza.

Na indústria, é papel do engenheiro químico projetar todo o sistema de produção e como ele vai lidar com os recursos envolvidos para alcançar seu objetivo.

Há outras formas de atuação do engenheiro químico, como rotinas laboratoriais e de produção em pequena escala. É de se esperar que essas sejam muito diferentes do engenheiro químico industrial, principalmente por apresentarem uma variedade de substâncias a serem manipuladas.

A profissão de engenheiro químico é fundamental para desenvolver produtos de consumo humano ou da própria indústria. A participação dessa carreira ocorre desde o setor de alimentos até o de produtos de limpeza e cosméticos. Na indústria, é possível encontrar o engenheiro químico participando até mesmo de extração e prospecção de minerais.

Veja alguns detalhes específicos sobre algumas das áreas mais variadas dessa profissão a seguir.

Quais as áreas de atuação do Engenheiro Químico?

Pesquisa e Desenvolvimento

O engenheiro químico de carreira pode escolher focar sua atividade em elaborar, projetar e aprimorar fórmulas químicas para produtos de uso doméstico ou industrial.
É uma rotina que exige muito conhecimento sobre a reação físico-química entre as substâncias; esse tipo de profissional sempre busca especializar-se num tipo de substância que, muitas vezes, é utilizada por mais de um setor.
Um exemplo são engenheiros que desenvolvem métodos de destilação, processo que lida com a pureza de álcool em bebidas. O mesmo procedimento para controle de pureza do álcool pode ser aplicado para desenvolver fórmulas de produtos desinfetantes e higienizadores mais eficientes e menos tóxicos.
É um setor que, por aplicar diversas lógicas da físico-química em múltiplas soluções, pode atuar em mais de um ramo da indústria, fazendo dessa uma das mais versáteis áreas de atuação do engenheiro químico.
O profissional atuará em conjunto com o setor de produção da empresa, desenvolvendo testes de qualidade e detecção de irregularidades nos reagentes e produtos.

Processos Industriais

Dessa vez, ainda dentro da indústria, o engenheiro químico vai trabalhar especificamente no método de produção da indústria.
Age para garantir a eficiência dos instrumentos na realização da reação físico-química necessária, certificando que toda produção esteja atendendo as previsões calculadas do que se espera obter dos reagentes ao final do processo.
Precisa apresentar uma ótima habilidade de coordenação, pois é tarefa do engenheiro químico de processos mobilizar as equipes de produção e coletar dados sobre o desempenho de todas as partes do processo.
Na indústria farmacêutica, por exemplo, o engenheiro responsável pela linha de produção deve obter dados sobre a quantidade de reagentes aplicados, desperdiçados, a quantidade de produto obtido ou descartado e, também, do rendimento total da linha de produção, verificando se há necessidade de ajuste.
É tarefa deste profissional calcular, com base nos dados de rendimento obtidos, a melhor alternativa de custo-benefício da produção. Pode, inclusive, aplicar o mesmo raciocínio para a estrutura da planta industrial, ampliando e aprimorando as instalações da indústria.
Maquinários específicos, como extrusoras de plástico, são de responsabilidade do engenheiro químico — Isto é, está encarregado da supervisão do desempenho geral da máquina e dos operadores dela. Deve oferecer treinamento aos funcionários e controlar todo volume de material extrusado pelo maquinário, comparando com as metas de produção da indústria.

Processos e pesquisas de Reutilização e Sustentabilidade

O engenheiro químico também tem a oportunidade de trabalhar em torno da relação do ser humano, a utilização de processos químicos e a preservação do meio-ambiente.
Pode agir para desenvolver métodos menos agressivos de produção industrial, que passam a despejar menos resíduos com risco de contaminação da natureza.
Filtros de chaminés industriais são um exemplo de tecnologia desenvolvida para esse fim e foi aplicada ao dia-a-dia do ser humano, também estando presente em restaurantes para diminuir a gordura acumulada e o cheiro forte.
O engenheiro químico também lida com o descarte indevido de substâncias, projetando métodos de reciclagem de materiais e de recuperação de áreas contaminadas. Um setor que busca soluções inovadoras, principalmente, para aproveitar todo material retirado em outros projetos.
O setor acadêmico é uma opção para esse sentido, sendo frequentemente alvo de parcerias públicas.

Quanto ganha um Engenheiro Químico?

A média salarial para o engenheiro químico de indústrias gerais, segundo o salario.com.br, é de R$8.327,62. O piso salarial é de R$7.600,53 e pode chegar ao teto de R$19.137,12.

O que é preciso para ser um Engenheiro Químico?

É necessário que o profissional seja formado em engenharia química, curso superior que foca na aplicação de reações físico-químicas em processos de produção em larga escala. É possível encontrar oportunidades de estágio no início da carreira, com apenas um curso técnico em química — mas para firmar-se no mercado é necessária a conclusão de um curso de engenharia química. Os cursos devem ser reconhecidos pelo MEC.

Além disso, o recém-formado precisa de registro no Conselho Regional de Química (CRQ) da sua região antes de poder exercer a profissão.