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Jornalismo Econômico: função, como se tornar, habilidades, mercado de trabalho, atuação e mais!

Jornalismo Econômico

O profissional formado em Jornalismo pode atuar em diversas áreas, entre elas está o jornalismo econômico. O Jornalismo Econômico é um ramo da profissão jornalística que trabalha com fatos relacionados à economia do país, da cidade ou do mundo, além de trabalhar com temas relacionados com a tecnologia, emprego e mercado imobiliário. 

Tal atribuição profissional cresceu bastante nos últimos anos, porém para compreender a sua importância, é preciso conhecer os motivos que fizeram com que essa área se fortalecesse e, paralelamente, entender os entraves para quem almeja atuar na produção de conteúdo jornalístico com um olhar para a economia.

O jornalista econômico apresenta à sociedade assuntos importantes sobre o segmento, bem como quais os possíveis impactos de uma decisão na política financeira sobre uma nação, fornecendo a informação de maneira que a compreensão e o entendimento dos conceitos e fatos econômicos, ocorram de modo claro e objetivo.

Desse modo, é de suma importância analisar o que esse profissional faz, como se tornar um, qual a remuneração, quais os desafios do mercado de trabalho, bem como as habilidades que esse profissional precisa desenvolver. 

O que faz um jornalista econômico?

Como o próprio nome já diz, o jornalismo econômico é a especialização da profissão jornalística nos assuntos relacionados à economia, com foco no que está acontecendo no mundo, no país ou até mesmo em uma cidade específica. Sendo que o objetivo é ofertar à população fatos importantes sobre o segmento econômico, como os impactos e consequências de uma decisão na política financeira na sociedade. 

Dessa forma, a função desse profissional é de proporcionar acessibilidade, clareza e entendimento de uma série de tópicos importantes, que no cotidiano não são bem compreendidos pela população. Assim sendo, bem como em outras especializações, o jornalismo econômico está em constante diálogo com outras editorias:

  • Matérias sobre ministros dando orientações de macroeconomia também são da área de Política; 
  • Mudanças em instituições financeiras de alcance global são compartilhadas com a Internacional; 
  • Crimes financeiros e fraudes bancárias podem aparecer nas páginas policiais; 

Já nestes assuntos do dia a dia, abordam-se assuntos como medidas para conter inflação, controle dos preços, taxas de juros, cortes em orçamentos do estado, mudança de taxas bancárias, os reajustes salariais, as previsões de lojistas a respeito das vendas, assim como estimativas de produção, safras e colheitas agrícolas, abastecimento e entre outros assuntos pertinentes da área econômica. Além disso, são contemplados os assuntos que dizem respeito diretamente à vida cotidiana do consumidor, atuando nos hábitos de compra e venda.

Mercado de trabalho para o jornalista econômico

O mercado de trabalho do jornalista econômico vem se diversificando e a procura por jornalistas de economia continua aumentando em detrimento das demandas e crises mundiais.

As ofertas para atuação dos profissionais jornalistas de economia são em jornais e revistas, mas também em canais de Televisão e Rádios. Além dos crescentes veículos on-line sobre negócios, economia e finanças. E esta tendência crescente de atuação também tem a ver com a importância da aplicabilidade dessa área na vida das pessoas. Logo, a procura por jornalistas de economia tem sido grande.

Qual é o salário do jornalista econômico?

A remuneração de um jornalista econômico varia de acordo com a área de atuação. Sendo a média salarial de um comentarista econômico de R$5.733,47 no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 38 horas semanais. 

A faixa salarial do comentarista econômico é de R$1.733,00 e o teto salarial de R$18.356,93, sendo que R$5.462,22 é a média do piso salarial do ano de 2022, levando em conta profissionais em regime CLT de todo o Brasil. 

Porém, cabe mencionar que os salários informados não possuem adicionais salariais de nenhum tipo, como bônus, comissões, por exemplo.

Como se tornar um jornalista econômico?

Para se tornar um jornalista econômico é importante saber que o diploma de Jornalismo não é mais um pré-requisito obrigatório, e entretanto, o mercado de trabalho e os principais veículos de imprensa tem predileção a profissionais com formação específica na área.

Desse modo, a formação em jornalismo é de suma importância para o preparo técnico dos profissionais. Então, o primeiro passo permanece sendo cursar a faculdade de Jornalismo e, posteriormente, realizar uma pós-graduação em jornalismo econômico, a qual possui a duração em média de 2 anos.

Segundo as diretrizes do MEC, o curso superior de Jornalismo possui carga horária de no mínimo de 3.000 horas. Sendo que dessas 3.000 horas, 20% devem ser aplicadas a estágios curriculares supervisionados e as atividades complementares. Uma vez que, os estágios devem representar pelo menos 200 horas de graduação. 

O curso superior de Jornalismo possui a habilitação em bacharelado e tem duração média de 4 anos, pois cada faculdade tem autonomia para organizar a distribuição dessa carga horária entre os semestres. É possível ainda cursar esta graduação tanto nas modalidades presenciais quanto a distância.

Desse modo, existe a prevalência da formação do jornalista econômico através da graduação de jornalismo. Entretanto, é possível obter tal formação profissional mediante outros cursos superiores, como por exemplo o de Economia. Logo, há diversas maneiras de ingressar e atuar nesse campo profissional, cabe ao estudante e futuro profissional decidir o caminho que tiver mais interesse e afinidade.

Habilidades de um jornalista econômico

O perfil desse profissional precisa ter habilidades e competências que consistem em:

  • ter curiosidade pelo conhecimento: esse sentimento de curiosidade é algo

que deve ser alimentado, constantemente, através de diversas fontes e

perspectivas.

  • persistência para obter informações: utilize fontes variadas, links

originais, artigos e opiniões de várias perspectivas, além de utilizar de

ferramentas tecnológicas para otimizar esse processo.

  • capacidade de persuasão, de argumentos e de interpretação: a habilidade de convencimento tanto na escrita, quanto ao abordar as pessoas para obter informações é fundamental para o trabalho desse profissional. Somado a isso, a capacidade de interpretação faz-se importante para prosseguir com um trabalho verossímil.
  • a imparcialidade: essa habilidade faz parte de uma construção de um perfil

do profissional, na qual elabora seus textos sem fornecer julgamento de

valor e de forma objetiva.

  • escrever e comunicar-se com clareza: a escrita e a fala são meios pelos

quais o profissional expõe seu trabalho, portanto tais habilidades devem ser

executadas com primor, dedicação e respeito às regras gramaticais.

  • habilidades com idiomas: nesse ramo profissional, é preciso estar atento a tudo que acontece de novo no mundo. Dessa forma a habilidade de compreender outras línguas, como o inglês, o espanhol, o francês, é fundamental.
  • multidisciplinaridade: esse profissional deve possuir familiaridade com diversas áreas, para cobrir matérias de diversos assuntos, bem como adotar uma postura adaptativa frente às necessidades.

Logo, o jornalista que atua nesse segmento precisa também dar sentido prático aos fatos, termos e indicadores tão comuns dentro dessa área econômica de conhecimento. 

Então, se você se interessou por essa profissão e tem certeza que quer atuar nessa área, comece a dar os primeiros passos em busca de uma carreira de sucesso.