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Advogado Empresarial: função, como se tornar um, habilidades, mercado de trabalho, atuação e mais!

Advogado Empresarial

O advogado empresarial tem como papel a responsabilidade de examinar situações que podem colocar as empresas em risco, procurando sempre pela melhor forma de operar nessas condições. Dessa forma, entende-se que o advogado empresarial exerce um papel fundamental nas empresas, sendo parte importante do processo produtivo. Por isso, cabe conhecermos mais sobre a função, remuneração, mercado de trabalho, habilidades e outros tópicos da carreira desse profissional.

O que faz um Advogado Empresarial

O advogado empresarial pode vir a atuar no início, meio, fim e/ou crise de uma empresa. Sendo assim, esse profissional pode atuar na abertura da companhia (início), na fusão de sociedades, na dissolução de uma empresa (fim) e até mesmo em sua recuperação (crise). 

Para tanto, o advogado vai ser responsável por: 

  • Elaborar e supervisionar os contatos da empresa;
  • Cuidar da composição de sócios;
  • Administrar as contratações;
  • Bem como executar processos de falência, quando necessário. 

Além disso, ele também pode vir a: 

  • Prestar assessoria jurídica para empresas;
  • Fazer a análise e elaboração de contratos; 
  • Participar de audiências;
  • Prestar acompanhamento em processos.

O Direito empresarial, que também pode ser chamado de Direito Comercial, é uma especialidade que está inserida na área do Direito Privado. Nesse contexto, o advogado empresarial é essencial na função de zelar pelos direitos e deveres de uma empresa e do empresário, garantindo que a atuação de ambos esteja, sempre, em conformidade com o sistema legal vigente. Assim, o advogado previne riscos e consegue prestar auxílio na elaboração estratégica de novas oportunidades no campo jurídico. 

Dessa forma, esse profissional, fazendo uso do Direito Empresarial, busca estabelecer a manutenção de uma atividade harmônica entre todos os participantes do universo corporativo, ou seja: funcionários, concorrentes, consumidores e meio ambiente com o objetivo de preservar a honestidade e justiça, conforme as leis previstas no Código Penal.

Portanto, é evidente que o advogado empresarial necessita de uma visão amplificada e generalista das Ciências Jurídicas, a fim de prevenir e solucionar quaisquer problemas legais que possam vir a afetar o pleno funcionamento de uma empresa. Além disso, analisando a influência das empresas no mundo contemporâneo e sua participação significativa na economia, observa-se que a figura do advogado especializado em Direito Empresarial é imprescindível para consolidar as regras previstas dentro do Direito Privado.

Mercado de trabalho para o Advogado Empresarial

Atualmente no Brasil, mesmo em meio a uma relativa crise, o advogado empresarial continua tendo seu espaço no mercado, uma vez que a demanda por profissionais desse ramo se mantém. Isso se deve ao fato de as empresas necessitarem de profissionais que prestem assessoria nessa área com frequência, seja para que elaborem ou analisem contratos, seja para que façam acompanhamento de processos, participem de audiências ou prevejam riscos. 

A atuação do advogado empresarial é sempre requisitada a fim de garantir a boa convivência da empresa com seu entorno, de uma forma moral e socialmente justa. Além disso, a tendência para os próximos anos é que surjam algumas dificuldades no ramo econômico. No entanto para os advogados empresariais, isso tem seu lado positivo, visto que as crescentes necessidades de adequação às novas normas e regulamentação podem gerar um aumento na demanda pelo serviço desses profissionais.

Qual é o salário do Advogado Empresarial

A média salarial no Brasil, para um advogado empresarial, é de R$6.676,71 em uma jornada de trabalho de 42 horas semanais. Porém, os salários podem mudar dependendo de uma série de variáveis como a região do país e a relevância da empresa contratante. 

Por exemplo, o salário pode ultrapassar a casa dos R$20 mil para um advogado sênior (que possui mais de oito anos de experiência na área) que trabalha em uma empresa de grande porte e em um grande centro urbano no país. Em empresas de menor influência no mercado e que se encontram em centros menores, o salário acaba sendo proporcionalmente mais baixo.

Como se tornar um Advogado Empresarial

Para se tornar um advogado empresarial o primeiro passo é fazer uma faculdade de Direito, onde o bacharelado dura em média cinco anos e possui uma carga horária mínima de 3.700 horas. No último ano da graduação é necessário realizar um estágio supervisionado na área e apresentar um Trabalho de Conclusão De Curso (TCC). Porém, os cincos anos de graduação não são suficientes para que a pessoa se torne um advogado empresarial, uma vez que depois é necessário passar na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para obter o registro.

Depois da aprovação no exame da OAB, o passo seguinte é realizar uma especialização (mediante um curso de pós graduação), que permitirá ao advogado se aprofundar dentro da área do Direito Empresarial. Isso inclui também a participação em palestras, workshops e cursos complementares, proporcionando  ao advogado uma melhor posição no mercado de trabalho. Afinal, além de todo conhecimento técnico adquirido nos anos da faculdade, um advogado necessita também desenvolver outras habilidades, como a da comunicação. 

Por isso é fundamental que o advogado empresarial busque participar de debates e discussões que fomentem a sua capacidade de persuasão. Além disso, nos dias de hoje, para uma melhor atuação desse profissional é importante que ele esteja por dentro das novas possibilidades tecnológicas, bem como possua o domínio de outros idiomas, principalmente o inglês.

Habilidades de um Advogado Empresarial

Ao analisar a atuação do advogado empresarial é primordial que esteja familiarizado com o ambiente corporativo, bem como com o perfil dos empresários brasileiros, que, em sua maioria, não gostam de “perder tempo” com minúcias e costumam cobrar soluções urgentes de seus advogados. Portanto, desenvolver habilidades relacionadas à inteligência emocional é de extrema importância para lidar com as demandas empresariais, uma vez que o ritmo de produção é, em muito, mais ditado pelo perfil da empresa do que necessariamente pela sociedade de advogados. 

Sendo assim, é necessário que o profissional seja dinâmico, ou seja, que esteja sempre a tomar iniciativas, antecipando-se às necessidades da empresa, como também, criativo, elaborando soluções práticas e que exijam o mínimo de investimento para execução. Ademais, é essencial que ele seja organizado, tendo sempre um controle rigoroso com prazos de relatórios, documentos recebidos e devolvidos e documentações de conversas, por exemplo. 

Somado a isso, deve-se também buscar o desenvolvimento do senso de empreendedorismo, ou seja, livrar-se dos estereótipos da antiga advocacia e ter uma visão mais centrada no futuro do seu ramo. Por fim, e não menos importante, é a construção da objetividade, visto que o advogado empresarial deve ser prático e claro na transmissão da mensagem aos seus clientes, pois o excesso de formalidades causam desinteresse imediato ao empresariado. 

Portanto, aqueles que se interessaram em trabalhar nesta área da advocacia devem buscar desenvolver e aprimorar essas habilidades a fim de trazerem eficiência para a sua atuação.