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Advogado da Família: função, como se tornar um, habilidades, mercado de trabalho, atuação e mais!

Advogado da Família

O trabalho do advogado de família é muito requisitado, principalmente quando surge a necessidade de resolver um problema por meio de uma atuação especializada, como, por exemplo, um pai que após um divórcio é impedido de ver os filhos e necessita assegurar a sua convivência com eles ou uma mãe que necessita pedir pensão alimentícia para o filho.

Percebe-se, portanto, que a atuação desse profissional é de extrema importância e por isso vamos discorrer acerca de sua função, seu salário, seu mercado de trabalho e outros pontos, também fundamentais para o advogado de família.

O que faz um Advogado da Família

O advogado da família exerce um papel essencial na promoção da justiça familiar, isso porque ele atua de forma a solucionar uma série de questões associadas ao âmbito das relações familiares. É importante destacar que como todos os outros campos do Direito, o profissional que exerce essa área necessita estar sempre preparado, isto é, mediante constantes atualizações.

Ademais, é essencial saber lidar com pessoas e suas emoções, uma vez que este advogado auxiliará a resolver situações íntimas e, majoritariamente, delicadas, como divórcios, guarda dos filhos, pensão alimentícia e adoção. Além dessas questões, um advogado de família também pode tratar de acordos pré-nupciais, inventários, testamentos, doação ou partilhas de bens, investigação de paternidade, entre outros.

Cabe salientar que dentro das atribuições do profissional que se especializa em Direito da Família, há algumas atividades que se destacam em sua relevância. A primeira delas é a atuação judicial, ou seja, em processos que existe uma participação do judiciário, no qual o advogado atua em processos litigiosos e ações consensuais em que há menores de idade e incapazes.

No que se refere ao processo litigioso de família, o advogado defende os interesses de seu cliente perante o Poder Judiciário. Aqui, o Advogado assume papel de procurador e, a partir disso, elabora petições, levanta provas, cumpre prazos, despacha com o juiz, participa de audiências, entre outras tarefas. 

Todavia, também há casos em que as partes preferem partir para um acordo, sem envolvimento com o Poder Judiciário. Nessas situações, o papel do advogado da família também é de extrema importância, visto que este atuará como um mediador, a fim de facilitar o processo.

Nesse viés, de modo geral, o advogado da família é responsável por lidar com as questões jurídicas do caso, mas também, precisa ter consigo a sensibilidade para a compreensão dos fatores emocionais presentes em cada caso, auxiliando, assim, seus clientes na tomada de atitudes e decisões mais adequadas e, sempre, pautadas na lei.

Mercado de trabalho para o Advogado da Família

Por conta das constantes transformações observadas nas configurações familiares, o mercado de trabalho para um advogado da família tem se mostrado bastante promissor. Prova dessa altíssima demanda no mercado são os dados que comparam os meses de Abril de 2021 e Março de 2022, visto que observou-se um aumento de quase trinta por cento nas contratações formais com carteira assinada em regime integral de trabalho.

Dessa forma, é notório que esse segmento tem a necessidade de advogados especialistas que atendam às exigências desse crescente público. Portanto, é fundamental que o profissional busque qualificações com o objetivo de favorecer a sua experiência nessa área, uma vez que um especialista em determinado assunto sempre transmite uma maior credibilidade aos seus clientes.

Qual é o salário do Advogado da Família

O salário de um advogado de família concursado está em torno de R$4.700 para uma jornada de trabalho de 37 horas semanais, de acordo com dados de seis profissionais contratados por concurso público para órgãos municipais, estaduais ou federais. 

Dessa forma, aquele que quiser seguir uma carreira concursada de advogado da família deve ter em mente que a remuneração no setor público é cerca de 4% menor se comparada à média salarial no setor privado. Portanto, deve-se analisar os pontos positivos como a estabilidade e a jornada de trabalho menor, mas não deixando de atentar-se a essa diferença de remuneração.

Como se tornar um Advogado da Família

Para se tornar um advogado da família é necessário possuir uma graduação em Direito e ter um registro profissional por meio da prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Ademais, é essencial adquirir experiência na área de Direito da Família e Sucessões, isso mediante uma pós graduação ou uma atuação profissional comprovada.

Porém, além desses requisitos básicos, o profissional que deseja trabalhar nesse segmento deve atentar-se a outras particularidades, a fim de se tornar um excelente advogado nesse segmento. O estudo constante é uma delas, pois a graduação, ao contrário do que muitas pessoas pensam, é somente o início da jornada de estudos que o advogado deve ter ao longo de sua vida, uma vez que o Direito é uma área dinâmica que sofre constantes modificações.

Essas mudanças se acentuam quando se trata do Direito da Família, já que essa área necessita, com frequência, se adaptar a maneira como a sociedade muda seus conceitos em relação à instituição familiar. Além disso, para uma melhor atuação é imprescindível que o advogado desenvolva sua empatia, visto que as questões do Direito da Família são delicadas, pois afetam de forma direta a vida pessoal, como em um divórcio ou em discussões em torno da guarda de uma criança.

Por fim, o profissional também deve procurar ter uma boa base de conhecimentos técnicos e teóricos para desempenhar bem sua função. Para tanto, é fundamental dominar, por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como também os artigos do Código Civil que dispõem sobre a área da família.

Habilidades de um Advogado da Família

Sabendo que apenas o conhecimento da legislação não é suficiente para preparar o advogado que queira atuar na área do Direito de Família, uma vez que essa muda com frequência e que existem situações que não possuem providências específicas na lei, é imprescindível que o profissional adeque seu perfil de acordo com as transformações.

Para tanto, é interessante, por exemplo, investir em cursos para desenvolver sua capacidade de negociação em conflitos familiares, habilidades de compreensão da linguagem verbal, bem como o desenvolvimento de uma capacidade de comunicação pacífica e sensível às demandas de cada situação. Ou seja, ter um olhar diferenciado e criterioso é primordial para a atuação eficiente desse profissional.

Além disso, ser hábil para fazer avaliações psicológicas também é fundamental, visto que o advogado de família lida com pessoas em seu momento mais delicado. Por esse motivo é necessário que este possua uma abordagem aprimorada intelectualmente, mas ao mesmo tempo que também seja empática. Dessa forma, compreende-se que é preciso ter um conhecimento que vá além das teorias e disciplinas do jurídico, pois há uma série de habilidades que precisam ser desenvolvidas e que apenas a vida acadêmica, infelizmente, não oferece.